A leitura da literatura afro-brasileira muito pode contribuir como desenvolvimento da igualdade étnico racial em ambientes educativos. Este assunto ganhou mais espaço com a aprovação da Lei 10639/2003 e do Parecer CNE/CP 003/2004, que constituem a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos currículos de Educação básica.
Promover essa igualdade étnico-racial como política pública tem tido importante repercussão pedagógica e vem influenciando outros segmentos, entre eles a produção editorial.
Sugerimos aos professores do nosso país essa inserção, em todas as modalidades, instigando a reformulação de valores e práticas para lidar com assuntos antes silenciados ou tratados de maneira perversa e tímida.
Indico a quem quiser explorar mais do assunto, o site "A cor da cultura":
http://www.acordacultura.org.br/
Um belíssimo trabalho!!
Fizemos uma visita ao Museu Afro Brasil e lá procuramos trazer algo para o blog, que representasse muito do contexto do museu. E então trouxemos essa imagem com um texto de Darcy Ribeiro para vocês.
Belmonte. As Três Raças, déc. 1930. Grafite e guache sobre papel, 44 x 34 cm. |
"O filho da Índia gerado por um estranho, branco ou preto, se perguntará quem era, se já não era índio, nem tampouco branco ou preto. [...] O filho do negro escravo nascido na terra racialmente puro ou mestiçado, sabia-se não africano como os negros que via chegando, nem índio e seus mestiços. [...] O brasilíndio, como o afro-brasileiro, existia numa terra de ninguém, etnicamente falando, e é a partir dessa carência essencial, para livrar-se da ninguedade de não-índios, não-europeus e não-negros, que se vêem forçados a criar sua própria identidade: a brasileira."
Darcy Ribeiro
O texto me trouxe a mensagem de uma homenagem a
ResponderExcluirDarcy Ribeiro, idealizador do Memorial da América Latina, talvez o meio de integração dos países Latino-Americanos.